Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sábado, novembro 25, 2006

Há tempos eu não mando um "ser mané é". Vou deixar um pra ver se volto à velha prática.

Ser mané é:

Saindo da aula q assito na UFRJ, ali na Urca, geralmente caminho até o ponto, tomo um ônibus pra Central onde pego o trem pra Bangu. Vi um escrito "Central", acho q era um 125. Ultrapassando ele vinha outro, amarelo, onde se lia "Ar-condicionado". Nem pensei dua. svezes. Fiz sinal, entrei, sentei. Saquei um texto pra dar uma estudada.

Em dado momento olhei pra fora, opa, o ônibus seguia por outro caminho. Pensei q era daqueles q fazia o caminho alternativo, fungindo da Presidente Vargas. Deu uma certa curiosidade pra ver o ônibus q eu estava... estiquei o pescoço pra ver e... Fiz cagada, o coletivo ia pra rodoviária e não pra Central. Vazei na hora, já na Praça Mauá.

Resultado da malandragem de querer pegar o ônibus com ar-condicionado: andar da Praça Mauá até a Central. Nem é longe, é só seguir pela Rua Acre até a... aquela continuaçao da Visconde de Inahúma e seguir até a gare. Mas no calor? No calor carioca de fim de tarde é cruel...