Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, agosto 06, 2006

Sair do aeroporto foi uma delícia. Após um expediente no trabalho e a interminável viagem custava nada ir tranquilo pro hotel onde eu ficaria por alguns dias.

Em Santos dois carros foram me buscar. Uau. O PPS mais cheio de moral q já se viu. Mas em Goiânia...

A situação que se passou foi a seguinte. Antes de partir havia ligado para o camarada q eu ajudaria por lá. O sujeito tinha pedido um carro da empresa pra me buscar. Achei q estava tudo combinado.

Ia morrer achando, perdi feião.

Estava sem celular da empresa, só usava o meu valoroso aparelhinho e qq ligaçao fora de casa vem na outra conta com uma cobrança linda da chamada em deslocamento. E pra ficar melhor, o camarada contato em Goiás tinha perdido o celular dois dias antes.

Ou seja: tudo que tinha q dar certo pq eu nao teria como pedir ajuda a ninguém.

No desembarque já estava eu com minha mala e butuca ligada atrás do motorista, alguém com plaquinha da empresa ou crachá. Olhei, esperei, procurei e nada... Meia hora de espera e nada.

Desisti. Peguei um táxi q cruzou a cidade e me desovou no hotel. Aquele alívio por ter chegado, poder tomar um banho e me deitar pra dormir. No dia seguinte eu ia apurar o q houve.