Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sábado, julho 22, 2006

Quase sem ingresso

Idas ao Maracanã sempre rende histórias. Quarta-feira foi dia de ir. Jacomo, firuleiro e camarada, deu ao Vicente um ingresso como presente de aniversário. Lindo ato. Eu só tinha q pegar com ele. Até horas antes do jogo não havia conseguido encontrar o sujeito para pegar o citado ingresso.

O figuraça só sairia do trabalho, no Jardim Botânico, pouco antes das 21h. O jogo começava às 21h45. Fiquei fazendo hora pra encontrar o camarada. A última conversa telefônica dava conta que nos encontraríamos já no estádio.

Fiz tanta hora q perdi o controle do horário. Liguei pro cara que já tava a caminho, dentro do metrô. Eu estava a dois quarteirões da estação mais próxima, por onde ele passaria instantes depois. O trem onde o camarada viajava estava cinco estações dali. A solução seria montar no porco e correr frenético até lá.

Fui. Corri pelas ruas. Cheguei em cima do laço. Entrei pela estação. E aí eu vi o erro. Estava na plataforma errada. Se eu perdesse o cara ia ser mais complicado ainda encontrar e era cada vez mais perto das 21h45.

Voltei e quando cheguei na plataforma certa liguei pra Jacomo. O cara tava lá. Nos encontramos. Ufa.