Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, junho 06, 2006

“Eu namorei o Bozo”

Blógue, o susto de ouvir isso ambiente de trabalho não pode ser descrito. Estava trabalhando normalmente, concentrado na tela do meu computador quando, dez metros a minha direita, ouvi essa frase. Travei imediatamente. Olhei rápido para localizar quem havia dito aquilo. Haha, era uma colega da equipe. Perguntei o q ela havia dito e ouvi a repetição: “eu namorei o Bozo”. Ah, rapá, joguei tudo pro alto e fui pra baia dela pra ouvir essa história.

Sentei do lado dela pra ouvir com cuidado. Quem é que tem o luxo de ter uma ex-namorada do Bozo trabalhando ao seu lado? Quem?

Ela contou que, há mais de 20 anos, conheceu o cara, um ator e tal. Contou outras coisas. Mas claro registrei mais legais. Q ele, cujo nome começava com C, pediu a ela para ver onde estava seu telefone no seu caderno de telefones... Ela foi lá e mostrou, estava lá C./ Bozo, na letra B. Bozo não ficou amarradão, na realidade teria ficado fulo. Ah, tenha dó, onde Bozo ficaria em qq agenda independente do seu nome real?

Mas as melhores eram quando ele dizia, durante o programa, que existia uma criança muito fofa que merecia beijinhos. Quem era a criança? Ela, a namorada. U A U. Romantismo é isso aí.

Quando brigavam, haha, ele falava que a criança – ela de novo – era muito malvada. S E N S A C I O N A L ! ! !

Os amigos, ao saberem que Bozo era o namorado, passaram a assistir diariamente os programa do sujeito para ver o q ele falava e, coitada, zoá-la com a declarações.

Devia ser mole não.