Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, novembro 04, 2005

Galetos e Dicró??

Pois é, sexta-feira fomos uma cabeçada do trabalha comer no Galeto Central, no Edifício Avenida Central - conhecido prédio no centro nervoso do Rio. O galeto tb é conhecido. Ixpetáculo.

Após comermos como ogros - inclusive as meninas - descemos pelo Largo da Carioca, espaço onde as manifestaçoes populares mais inusitadas e sensacionais tomam lugar. É um ponto onde a cidade surpreende a si mesma com seus personagens que quebram com a rotina.

A proposta era ir na Casa Cavé pra sobremesa, a tal casa tem doces portugueses cultuados na cidade. Reza a lenda que lá são feitos os melhores pastéis de belém em solo brasileiro. Não sou adepto, nõa posso dizer de experiênia própria.

Bom, voltando ao Largo... Ao caminharmos por ele alguém do grupo viu uma placa dizendo: "CD's do Dicró. 10 reais". Ah, nao cri. Fui olhar. E nao é q era verdade? Estava lá o folclórico malandro sentado sob um guarda-sol. Ao seu lado, algo tipo uma perua branca (o carro, não a mulher), meio cacareco, é verdade. Dicró estava sentado à uma mesa com CDs empilhados.

Mané q sou, nao tinha os dérreal na carteira. Pedi emprestado e fui lá. Peguei a nota, entreguei pra uma mocinha, q estava ao lado de Dicró. O figura me olhdou e perguntou meio seco, meio simpático: "qual teu nome?". Vicente, ora.

E tá aqui embaixo a prova do crime.