O Negão Lascivo do Metrô do Estácio
Eu não presenciei essa pérola da urbanidade carioca, a história me foi contatada justamente porque adoro esses causos da cidade. A parada se passou do lado de fora da estação do metrô do Estácio, bairro que fica bem atrás da prefeitura do Rio. É um lugar meio Centro meio Zona Norte, um bairro de passagem na realidade que até já foi mais importante no contexto da cidade. No Estácio está a estação de metrô que une a Linha 1 (que vai da Zona Norte – Tijuca, até a Zona Sul, Copacabana) e a Linha 2 (da Zona Norte – Estácio, até a Zona Norte quaaaaase Baixada Fluminense, Pavuna).
Nessa estação do metrô rola um ônibus especial, como em outras estações, que faz um rolé pelos arredores e vai desovando a galera q estava no metrô. A figura que me contou a história havia descido ali e estava esperando o tal ônibus partir e pegar um bonde nele já que morava nos arredores.
A figura esperava num lugar iluminado visto que já era tarde, bem tarde. Enquanto isso, chegou o ônibus e ela se dirigiu ao ponto de onde o coletivo partiria. O motorista a viu e foi falar: “cuidado, menina, tem um negão tarado por aqui”.
Ela, já escolada com tais personagens, disse pro motorista q estava atenta. Mas o motorista quis explicar melhor. “Não, ele não vai oferecer perigo pra vc que é menina, oferece pra quem é homem”, entregou o motorista. Mas peraí, como assim?
O motorista, aliviado por fazer sua última viagem, detalhou o caso. “Outro dia eu ia partir com o ônibus e veio um negão bater na lateral do carro. Ele ficou de costas rebolando pra eu ver no retrovisor”.
Aí, na boa, imagina só a cena... Horror, horror!
E o motorista contou mais: “ele baixou a calça e se abaixou do lado ônibus, ficou de gatinho e continuo rebolando”.
A expressão da figura que relatava a história era de quem tinha visto uma assombração. Não um espírito de lençol branco, mas um negão, digamos, ‘sem modos’.
Assustado com a situação, contou ele, saiu batido com o ônibus. No dia seguinte contou pros colegas. Virou motivo de piada. Quem ia acreditar num negão que ficaria rebolando, digamos, amostrando-se pra um motorista de ônibus.
Pois é, reza a lenda que o negão lascivo voltou a ‘atacar’ e a ficar lá rebolativo pra outros motoristas no mesmo ponto. Sempre na mesma hora.
Seria o Negão Lascivo do Metrô do Estácio uma nova versão da mulher loira do banheiro? A mais nova lenda urbana carioca? Melhor, seria nova lenda urbana gay, quebrando com qq outro paradigma de lendas urbanas já ouvidas?
Eu sei lá, só que a história q ouvi foi essa e que desde então não me emociona passar pelo Largo do Estácio em altas horas. Eu já não pego o ônibus e só passo pelo Largo do Estácio de carro, nunca vi nenhuma cena parecida. Pq se tivesse visto já tinha postado, vamos combinar.
Eu não presenciei essa pérola da urbanidade carioca, a história me foi contatada justamente porque adoro esses causos da cidade. A parada se passou do lado de fora da estação do metrô do Estácio, bairro que fica bem atrás da prefeitura do Rio. É um lugar meio Centro meio Zona Norte, um bairro de passagem na realidade que até já foi mais importante no contexto da cidade. No Estácio está a estação de metrô que une a Linha 1 (que vai da Zona Norte – Tijuca, até a Zona Sul, Copacabana) e a Linha 2 (da Zona Norte – Estácio, até a Zona Norte quaaaaase Baixada Fluminense, Pavuna).
Nessa estação do metrô rola um ônibus especial, como em outras estações, que faz um rolé pelos arredores e vai desovando a galera q estava no metrô. A figura que me contou a história havia descido ali e estava esperando o tal ônibus partir e pegar um bonde nele já que morava nos arredores.
A figura esperava num lugar iluminado visto que já era tarde, bem tarde. Enquanto isso, chegou o ônibus e ela se dirigiu ao ponto de onde o coletivo partiria. O motorista a viu e foi falar: “cuidado, menina, tem um negão tarado por aqui”.
Ela, já escolada com tais personagens, disse pro motorista q estava atenta. Mas o motorista quis explicar melhor. “Não, ele não vai oferecer perigo pra vc que é menina, oferece pra quem é homem”, entregou o motorista. Mas peraí, como assim?
O motorista, aliviado por fazer sua última viagem, detalhou o caso. “Outro dia eu ia partir com o ônibus e veio um negão bater na lateral do carro. Ele ficou de costas rebolando pra eu ver no retrovisor”.
Aí, na boa, imagina só a cena... Horror, horror!
E o motorista contou mais: “ele baixou a calça e se abaixou do lado ônibus, ficou de gatinho e continuo rebolando”.
A expressão da figura que relatava a história era de quem tinha visto uma assombração. Não um espírito de lençol branco, mas um negão, digamos, ‘sem modos’.
Assustado com a situação, contou ele, saiu batido com o ônibus. No dia seguinte contou pros colegas. Virou motivo de piada. Quem ia acreditar num negão que ficaria rebolando, digamos, amostrando-se pra um motorista de ônibus.
Pois é, reza a lenda que o negão lascivo voltou a ‘atacar’ e a ficar lá rebolativo pra outros motoristas no mesmo ponto. Sempre na mesma hora.
Seria o Negão Lascivo do Metrô do Estácio uma nova versão da mulher loira do banheiro? A mais nova lenda urbana carioca? Melhor, seria nova lenda urbana gay, quebrando com qq outro paradigma de lendas urbanas já ouvidas?
Eu sei lá, só que a história q ouvi foi essa e que desde então não me emociona passar pelo Largo do Estácio em altas horas. Eu já não pego o ônibus e só passo pelo Largo do Estácio de carro, nunca vi nenhuma cena parecida. Pq se tivesse visto já tinha postado, vamos combinar.
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