Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, novembro 03, 2005




Eita coração. Quanto sofrimento pra ganhar do time verde. Os dois palmeirenses que me conhecem disseram que o jogo tava no papo, afinal de contas iriam jogar em casa contra um time na zona de rebaixamento. Ok, iam mesmo. E jogaram. Jogaram e perderam.

E eu já cantei a bola, depois que foram na igreja de São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo e das causas impossíveis, lá foi o Mais Querido começar a ganhar. Em três jogos, sete pontos. Um empate sofridaço contra o Juventude e sua torcida racista, lá em Caxias do Sul, com um gol estranhaço do Júnior aos quarenta e tantos do segundo tempo. Uma vitória sobre o Coritiba, já aqui no Rio, com um gol mais estranho ainda, na conta do Fellype Gabriel, já nos descontos. E hoje, ufa, nuestro paraguayo fez seu terceiro gol pelo Mais Querido do Brasil. Marcou com uma falha do Marcos, mas e daí? A vitória foi nossa. Podem falar o q for, mas tem uma mãozinha ou um pezinho de São Judas, ah, tem.
Como havia algo sobrenatural na falta de gols do Mengão, por que não apelar pro sobrenatural para voltar a fazer gols?

E vamos nós pra cima do Botafogo.