Deu hoje na coluna Gente Boa, do Jófilo, no Globo.
"A volta do Clube do Samba
A NATA do samba carioca se reuniu anteontem à noite no Flamengo para comemorar a volta definitiva do Clube do Samba, espaço criado por João Nogueira 26 anos atrás para reunir os bambas do gênero. Paulinho da Viola, Jair do Cavaquinho e Nelson Sargento lembraram, entre cervejinhas e tira-gostos, histórias de quando o clube foi criado por João e outros 63 fundadores. O projeto atual, levado adiante pela viúva dele, Ângela Nogueira, e por seu sobrinho, Didu, terá agora uma sede definitiva no Centro. “Não há mais a idéia de resistência. Hoje temos muitos redutos do samba, mas o projeto é importante para a cidade”, observou Paulinho. Durante a festa, foi exibido o curta-metragem “Carioca, suburbano, mulato e malandro”, de Jom Tob Azulay, gravado em 1979 na casa de João. Assim que sua mulher apareceu na tela, aos 22 anos, ouviram-se assobios e gritos de “gostosa!”, bradados por sambistas em coro. No meio do filme, ao ver imagens de um jogo de futebol, Sérgio Cabral puxou um corinho a favor do Vasco, mas foi vaiado pela maioria rubro-negra. A data do encontro foi escolhida a dedo para evitar a ausência dos sambistas. “Segunda é nosso dia de folga”, explicava Didu. Zeca Pagodinho não foi, mas avisou que estaria em Parintins, e Beth Carvalho e Martinho da Vila estão em turnê na Europa. A noite terminou com um pagode puxado por Diogo Nogueira, que, vestido com anéis e cordão de prata, estava num estilo mais para o hip hop que para o samba. "
"A volta do Clube do Samba
A NATA do samba carioca se reuniu anteontem à noite no Flamengo para comemorar a volta definitiva do Clube do Samba, espaço criado por João Nogueira 26 anos atrás para reunir os bambas do gênero. Paulinho da Viola, Jair do Cavaquinho e Nelson Sargento lembraram, entre cervejinhas e tira-gostos, histórias de quando o clube foi criado por João e outros 63 fundadores. O projeto atual, levado adiante pela viúva dele, Ângela Nogueira, e por seu sobrinho, Didu, terá agora uma sede definitiva no Centro. “Não há mais a idéia de resistência. Hoje temos muitos redutos do samba, mas o projeto é importante para a cidade”, observou Paulinho. Durante a festa, foi exibido o curta-metragem “Carioca, suburbano, mulato e malandro”, de Jom Tob Azulay, gravado em 1979 na casa de João. Assim que sua mulher apareceu na tela, aos 22 anos, ouviram-se assobios e gritos de “gostosa!”, bradados por sambistas em coro. No meio do filme, ao ver imagens de um jogo de futebol, Sérgio Cabral puxou um corinho a favor do Vasco, mas foi vaiado pela maioria rubro-negra. A data do encontro foi escolhida a dedo para evitar a ausência dos sambistas. “Segunda é nosso dia de folga”, explicava Didu. Zeca Pagodinho não foi, mas avisou que estaria em Parintins, e Beth Carvalho e Martinho da Vila estão em turnê na Europa. A noite terminou com um pagode puxado por Diogo Nogueira, que, vestido com anéis e cordão de prata, estava num estilo mais para o hip hop que para o samba. "
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