Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, janeiro 07, 2005

O boy metrossexual no mais completo frenesi

Tarde de sexta. Pessoas felizes justamente por ser tarde de sexta. Enquanto eu tô mais entubado q o normal (geralmente os momentos entubativos são mais, digamos, calmos), o boy estava tranqüilo e feliz, sem perrengues para resolver. Pois bem, nesse momento de pouca preocupação o sujeito vem e lê esse blógue aqui. Não sei como ele arrumou o endereço, mas ele e o biólogo impregnante ali do outro lado da baia são os leitores mais assíduos q eu já vi. Todo dia dão uma futucada nessa josta e reclamam quadno nada escrevo.

Volto ao motivo do pôste. Ao ver q me referi a ele no pôste sobre o Dia de Reis, o boy vai e anuncia pra geral q ao falar dele o chamo de metrossexual. Pô, o cara vai ao salão fazer as unhas do pé, usa cera pra tirar os pelos do rosto (eu disse: USA CERA PARA TIRAR OS PELOS DO ROSTO), tava dizendo q já tá ficando com a barriguinha 'tanquinho'. E ele jura, mas jura de verdade que né boiola. Acho q ele só se curte mais q a média dos homens se curtem. E não tem pinta de bichinha não (aí, mané, te dei uma moral, hein), mas há como negar sua natureza metrossexual.

Deve ser o único metrossexual de Miguel Couto, em Nova Iguaçu. Vou sugerir ele como pauta pros jornais populares da cidade.