Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Agora vamos tacar pedra no corresponde do NYT?

Deu hoje no Globo que a tal Garota de Ipanem rechochuda q o mané do Larry Rohter levou pro Niuiórque Taimes não é brasileira, mas tcheca. Ahan. O gancho pra matéria era muito bom, mas o tratamento dado... peraí. O cara entrou numa de esculachar o meu país e meu povo. Dá não, mané. Má num dá mermo.



O cara sequer falou com as madames, sequer chegou pra ver de onde eram e tal. A imagem da mulher brasileira gordinha nem é de uma mulher brasileira. Pior, a mulher não foi ouvida e nem gordinha diz q é. Sei não, hein. O tal Larry me parece um carinha bem mal intecionado. Lá me casa chamamos isso me mal caráter mesmo.

Além de tacar pedra no Lula por conta do suposto alcolismo do presidente da República, sem sequer, MAIS UMA VEZ, ouvir o Palácio do Planalto. Pior, sem relativizar. Tomar umas e outras não é um hábito, digamos, tão fora do normal no Brasil. Tomar uma cerveja, dar uma beiçada em vinho, uísque e cachaça são coisas bem normais, ao menos entre os meus conhecidos q são de várias classes sociais e de vários pontos dos país. Naquele episódio achei uma pena ele não ter levado um pé na bunda do Brasil.

Ética constestável a do referido jornalista pouco responsável, hein.

O Paulo Roberto Rodrigues publicou no No Mínimo um texto falando do mesmo repórti como temática do desfile do Imprensa q eu Gamos, semana passada. Tá aqui o link.

Pra terminar, lembro do refrão do Imprensa q eu Gamo:
"Não gosta de cachaça,
Não entende de mulher.
O Larry Rohter, sera q ele é?"