Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, janeiro 25, 2005

Matéria publicada hoje no Globo Online, é do gente boníssima Luciano, um dos pernsonagens encontrados no Imprensa q eu Gamo, sábado passado. Fala da Un~iao de Jacarepaguá, simpática escola verde e branco q ficava perto, muito perto, do colégio onde fiz segundo grau, o Pentágono. Pouco mais a frente, na mesma rua, fica a quadra da Tradição, q é um tipo de primo rico do carnaval.

União de Jacarepaguá sonha em deixar o gueto Carandiru
Luciano Dias - Globonews.com
RIO - Um antropólogo, após visitar os barracões das escolas de samba do Rio de Janeiro, poderia se inspirar e escrever uma tese um tanto panfletária que teria o seguinte título: ''A invenção do Apartheid alegórico''. A defesa estaria baseada no argumento de que a maior festa carioca está dividida entre os que têm a senha do cofre e os que fazem milagre com a verba oficial. Parafraseando o ministro da Cultura, Gilberto Gil, de um lado é o carnaval do Grupo Especial, do outro é a fome quase total do Acesso A, B, C... A dissertação poderia ganhar corpo em um personagem que transita nos dois universos. Júnior Schall, 31 anos, sorri quando está no equipado ateliê da Porto da Pedra, e transpira no espaço da União de Jacarepaguá, uma das sem-teto da invasão Carandiru, na antiga garagem de trem ao lado da Rodoviária Novo Rio.

O link pra matéria toda tá aqui.