Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, novembro 03, 2004

Frases

Enquanto a esperava rolava, conversava com um figuraça que foi meu colega de turma no primeiro grau e encarou comigo o perrengue dessa quarta-feira. Ao falarmos do calor o sujeito, na época do colégio apelidado como Babalu, mas q hoje responde pelo nome de Alexandre, vem e me explica o porquê do calor bangüense q nos maltrava essa manhã.

"É q aqui em Bangu temos dois sóis pra cada morador". É, faz sentido.

Ao ver o relógio correr sem qq idéia se conseguiríamos chegar ao Centro, sugeri darmos aquela boa caminhada para pegar o trem. E le me convenceu com mais uma pérola:

"Eu não sou pão doce pra chegar no trabalho meladinho, né". Puts, sem dúvida o calor e sol nos faria chegar verdadeiramente suados na estação Guilherme da Silveira. Ê perrengue.

Bom, após isso a mané da condução passou e veio, feliz, curtindo todos os engarrafamentos q nossa querida Avenida Brasil nos ofereceu.