Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, outubro 27, 2004

O drama da barata continua

Ontem eu postei:

Mais histórias com baratas
Hoje é terça-feira, né, e desde sexta ou quinta-feira um cadáver de barata ‘habita’ meu banheiro. Irmão-Léo havia me perguntado ainda na semana passada se eu tinha encontrado o artrópodo no banheiro. Claro, né. É só me dirigir a tal cômodo pra esvaziar e bexiga que ela ta lá, estatelada. “Ela ta se mexendo?”, perguntou. Eu, hein. Como assim o cara me pergunta se a barata q ta no banheiro, ao lado do vaso sanitário ta se mexendo??
Ele disse q ‘achava’ que tinha dado um tapa na orelha da barata num dia desses.
Como não matei a sujeita, não me movo pra dar cabo dela. Fico só imaginando se Dona Glória resolver dar as caras naquele banheiro... vai ter sermão por semanas, coisas do tipo “vocês não cuidam desse banheiro. Isso aí ta cheio de bicho. Já tem limo no chão desse boxe”. Bom, por mim a progenitora era proibida de dar as caras no andar de cima da casa. Mas ela é abelhuda...
Bom, Irmão-Léo disse q sumiria com o corpo da asquerosa criatura hoje. Vamos ver. Tenho fé que ele vai cumprir o q disse.



E hoje eu posto:

O furingudo do irmão não teve a pachorra q catar o cadáver o inseto após ter ficado o dia inteiro em casa! Cara, não vou tirar a barata de lá, más nem por um decreto. O cara mata a criatura e a deixa no lugar esperando o q? Q ela retorne à vida ou venha nos assombrar durante a noite?

Já tenho medo dessa josta de história se alongar por até uma semana. P q eu nao vou tirar o bicho de lá, se ele matou, tem q tirar de lá e jogar fora.