Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, outubro 26, 2004

Hoje eu to impregnante, eu sei. Tava pensando aqui na situação macarrônica da política desse estado chamado Rio de Janeiro. No segundo turno das eleições temos algumas das principais cidades fluminenses com a chapa quentíssima. De um lado, os candidatos dos Garotinho, do outro, várias forças unidades pra diminuir seu poder no estado.

Em Niterói, tudo indica q o Godofredo (do PT) vá ganhar com tranqüilidade. Na Baixada a coisa muda de figura, em Nova Iguaçu lá vai Lindberg “Lindinho” (tb do PT) embolado com o Mario Marques (dos Garotinho). Duque de Caxias, tb na Baixada, tem o candidato do Zito, o Laury (PDT), sendo apoiado por todo mundo que é contra os Garotinho, representados no município pelo Washignton Reis. E aí ainda tem São João de Meriti onde Uzias Mocotó (puts, é o melhor nome de candidato dessas eleições), tb dos Garotinho, ta disputando com Sandro Mattos (do PTB) que tem apoio de todo mundo pra desbancar o casal populista q apita no Rio.

Mas a grande confusão ta em Campos, base eleitoral do casal. Os caras têm como candidato o indivíduo chamado Geraldo Pudim (só perde pro Mocotó esse nome). Os governadores mudaram seu escritório para a cidade, intensificaram as campanhas populistas, prometendo tudo a R$1 e tal. E na noite de ontem, o adversário dele - Arnaldo Vianna (PDT) – e atual prefeito foi destituído do cargo. Foi ordem do desembargador Roberto Cortes, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. Detalhe, o tal Pudim (q é o atual vice-prefeito e deveria estar licenciado) foi lá e assumiu o cargo de prefeito de Campos!!! Isso tudo, faltando menos de uma semana pra eleição!!!

MEU DEUS!!! QUE LUGAR É ESSE!!!

Bom, só quero dizer uma coisa, é bom pro Rio de Janeiro q esse casal de práticas de ética contestável perca força por aqui. Se isso não acontecer, sei lá, o melhor seria voltar pro saco do meu pai.