Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, outubro 29, 2004

3 – Às 22h Minduím, camarada antigo, liga pedindo pra eu acompanhá-lo até o médico na manhã seguinte. Ele fez uma operação no olho esquerdo e precisa tirar os pontos. Não ta na pilha de ir sozinho até Copacabana. Sairíamos as 7h30 de casa pra dar tempo de ir até lá e eu ir pro trabalho. Como o já dizia o gato Eek, personagem de um desenho animado, “ajudar não dói” e Minduím é ogro, mas é força amiga sempre.

Tem até uma historia dele em relação a socorros assim. Um dia, trabalha eu no Humaitá. Passei mal e sabia q ele estava pelo Leblon. Pedi q me buscasse e me levasse para casa. No Leblon de novo o furingudo cismou de tomarmos cerveja e só caiu a ficha q eu realmente tava mal quando sacou q eu tava amarelo e neguei cerveja. Me levou pra casa, entregou a Dona Glória e instantes depois me levou ao hospital. Era uma virose estranhaça.