2 – Após sair do trabalho não necessariamente feliz pela informação recém-obtida, chega-se ao ponto do ônibus, ele, sempre ele, o 393. Chega o coletivo e a trocadora avisa “o ar-condicionado não está funcionando bem. Quem quiser pode pegar o próximo ônibus q sai em cerca de meia hora ou pega esse aqui assim mesmo”. Ta, e eu me emocionei com a deficiência? É ruim. Entre nele mermo.
Já tava engraçado, toda vez q o carro parava e alguém subia a trocadora dava a informação. Até a hora em q, no ponto em frente à prefeitura, subiu uma menina no ônibus. Ao receber a informação disse q pegaria o ônibus mais faria uma denúncia sobre o caso. A trocadora e o motorista, diante da situação, acharam por bem encostar o veículo. Ah, muleque, geral q tava no ponto final e tinha subido no ônibus ficou bolada. Abriu o verbo. E eu tb. Ora, convenhamos, se não quer ir no ônibus, não o pegue. Faça sua queixa, mas não o pegue.
Não, ela pegou e ficou reclamando dizendo q estava sendo cidadã. Bom, nosso entendimento de cidadania é diferente visto q a trocadora havia falado com ela q a empresa não sabia do caso e somente ela e o motorista seriam prejudicados. A criatura reclamante ficou cantando de galo e sentou-se bem perto de mim, do outro lado do corredor e continuou a impregnar. Resultado: perdi a paciência e abri o verbo. Chamei-a de egoísta, ridícula e espírito de porco. Disse q se estava insatisfeita, que descesse do veículo e pegasse o próximo. Q estava incomodando não só a mim, mas a todos os passageiros q foram previamente informados sobre a deficiência e mesmo assim toparam a parada. Pois bem, os demais concordaram comigo. E a menina foi murmurando até Magalhães Bastos, onde desceu. Ah, tenha dó.
Já tava engraçado, toda vez q o carro parava e alguém subia a trocadora dava a informação. Até a hora em q, no ponto em frente à prefeitura, subiu uma menina no ônibus. Ao receber a informação disse q pegaria o ônibus mais faria uma denúncia sobre o caso. A trocadora e o motorista, diante da situação, acharam por bem encostar o veículo. Ah, muleque, geral q tava no ponto final e tinha subido no ônibus ficou bolada. Abriu o verbo. E eu tb. Ora, convenhamos, se não quer ir no ônibus, não o pegue. Faça sua queixa, mas não o pegue.
Não, ela pegou e ficou reclamando dizendo q estava sendo cidadã. Bom, nosso entendimento de cidadania é diferente visto q a trocadora havia falado com ela q a empresa não sabia do caso e somente ela e o motorista seriam prejudicados. A criatura reclamante ficou cantando de galo e sentou-se bem perto de mim, do outro lado do corredor e continuou a impregnar. Resultado: perdi a paciência e abri o verbo. Chamei-a de egoísta, ridícula e espírito de porco. Disse q se estava insatisfeita, que descesse do veículo e pegasse o próximo. Q estava incomodando não só a mim, mas a todos os passageiros q foram previamente informados sobre a deficiência e mesmo assim toparam a parada. Pois bem, os demais concordaram comigo. E a menina foi murmurando até Magalhães Bastos, onde desceu. Ah, tenha dó.
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