Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

domingo, março 28, 2004

O peladão na festa

Sabe-se lá nessas loucuras e caronas e tal q vc arruma pelo caminho, fui parar numa festa em Santa Teresa. Falemos a verdade, festa no Galaxi, aquele casarão q fica na frente do Parque das Ruínas. O ambiente é descolex, pessoas artísticas e coloridas e tal, o visual é muito poderoso, dá pra ver o Centrão do Rio bem do alto. É Santa Teresa, né. Bom, quanto aos figuras nem posso falar muito, tava eu com minha indefectível camisa do Íbis, o pior time do mundo - q me foi dada por RMRO durante o último carnaval em Pernambuco.

Lá encontrei o folclórico Retratista e conheci o tb folclórico Leonardo Ramadinha, personagem que ao ver o Retratista me chamar pelo nome veio perguntar se eu nao era o "Preto, pobre e suburbano". Pois é, ele acertou.

Dentro da festa estava num cômodo um sujeito deitado no chao. O tal sujeito estava nu, peladao. Trajava apenas um faixa no cabelo e um cordao de contas. Devia ser um tipo de performance. O cara ficou um tempo enomre deitadão lá, jogadaço...

Repentinamente fio notado q ele nao mais estava na área. Aí vimos o tal peladao caminhando pelas festa em meio as pessoas. Festa estranha com gente esquisita...

Não sei exatamente em q momento o Retratista, q já fez vários nus de mulheres monumentais, soltou: "homem e mulher bonitos náo tiram a roupa de graça". Pois é, verdade. Pq o sujeito performático-peladão... vou te contar, hein...