Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

É ou nao é uruca?

Há dois meses planejo dar um esticada qq pra fora do Rio. Ir ali, logo ali. Nao dá. Escolho o fim de semana, armo tudo e mela. Sempre mela. E a gripe? A mané da gripe nao larga esse corpo. Nao larga, nao vai embora. Chegou e ficou. Quer tomar conta, mas nao vou deixar.

Conversava sexta ou quinta ou quarta ou Mariana q disse sem dó nem piedade "jogaram uma urucubaca em vc!". Será? Hmmm... sei nao, hein.

Mas aí eu lembrei de quando levei minha prima ao Maracanã junto com amiga-bônus. Quando saíamos do estádio, quer dizer, já pegávamos o portão da rua, a Radial Oeste, na direção da estação do metrô um simples galho caiu quase na minha cabeça. Mas deixa eu ver se explico. Uma árvore estava lá há nao sei quanto tempo parada, sem se mexer, como as árvores fazem, e um galho sequinho, sequinho se soltou do caule e veio caindo, caindo, caindo e passou a pouco menos de 10 centímetros da minha cabeça. Uma senhora q tava ali nos arredores gritou pra mim "menino, reza pq te tacaram mal olhado".

Pô, aí hoje, tá aqui eu, quietinho na minha mesa q fica colocada num lugar horroroso e tal. Existe uma tradicional goteira do lado esquerdo da mesa, q diminui muito o esapaço q utilizo. Só q na manhã de hoje tudo melhora. Surge um goteira do lado direito da mesa! Se me contassem eu nao acreditava. O pior é q reclamo com o síndico e o condomínio e dizem q nao têm como resolver o problema pq a mesa foi colocada sob o ar condicionado e tal. Ah, muito bom. Entao vou ter q fica expremido entre goteiras, bonzão, hein.

Se não jogaram uma urucubaca ou um mal olhado, o q isso pode ser entao?