Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, novembro 03, 2003



Ainda não sei se me conformo ou me debato por não ter assistido ao show do Public Enemy...

De quebra eu teria visto a minha favorita Nação Zumbi e curtido, de quebra, o funkão com DJ Marlboro e companhia.

Inclusive, tenho q registar, o Globo e o Dia publicaram hoje q a performance dos funkeiros foi antológica. Imagina, cara. Toda aquela pretitude, favelice e suburbanidade justo ali, no MAM, no festival mais descolex q existe por esses cantos. Isso eu me arrependo de nao ter visto.

Bom, deve ter servido pra muita gente q enche a boca pra dizer que o funk nao presta olhar ao menos com respeito pra isso. Falam q é baixo, q é apelativo q é isso e aquilo, mas deixa só o batidão tocar do lado do sujeito. O cara canta as músicas, dança igualzinho nos bailes, faz trenzinho e acaba sendo feliz da mesma forma.