Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, outubro 31, 2003

Noite só pra sambar

Após a Luise e a Paula-que-gosta-de-samba terem avisado, fui dar as caras no Calouste Goulbenkian, na Praça XI. Rolava apresentação do Nei Lopes. Fui. Maneiro, muito maneiro. As músicas, a presença, os causos contados por ele, a banda. Tudo muito legal, muito gostoso, muito bonito. Fiquei amarradão.

Fato curioso foi logo na entrada. Sabe-se lá pq os caras pedem o nome. Entrei, dei o nome e o segurança levantou a cabeça dizendo "Sobrinho!". Pois é, o segurança era meu tio, cara. Q doideira. Um dos irmão mais novos de Seu Carlos, meu tio Ignácio (com gê mudo mesmo). Nem sabia q ele trabalhava como segurança, ainda mais ali. Bom encontrar figuras q a gente gosta quando nao se espera.

Ah, e depois ainda fui dar as caras no Centro Cultura Carioca. Adivinha. Teresa Cristina de novo. Hoje ela é moda, né. Neguinho (na maioria branquinhos mesmo) pagam um grana razoável pra vê-la cantando. Engraçado, há menos de dez anos cansei de vê-la cantar nas festas do DCE da Uerj, ela era secretária da entidade, na época de uma das gestões do Pstu.