Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, setembro 23, 2003

Quem manda conhecer gente demais?

Ontem o molecular tocou (meu toque é da dança do chapéu mexicano, mas já foi o Bolero de Ravel).


PPS: Alô.
Voz feminina: Oi, Vicente, sabe quem está falando?
PPS pensando: odeio quando acontece isso, a chance de errar é enorme. P q diabos todo mundo tem voz igual no celular?
PPS chutando: Fulana?
Voz feminina: Não.
PPS chutando mais longe: Asdrubalina?
Voz feminina: Não, Vicente, é sua gerente.


Graça a Deus, que é um cara maneiro, fui dotado de uma estranha cara de pau para momentos como esse e nao perdi a pose. Emendei um caô básico e fomos em frente conversando.

Agora, tenho q me adestrar para dizer de cara "nao sei" e parar com essa de ficar chutando um bando de nomes até acertas. Mas as pessoas bem q podiam nao me submeter a esse tipo de situaçao... Que feio, Vicente...