Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, setembro 15, 2003

O inesperado

O bar fechou. Que mane bar fechar. Só mesmo em Nichteroy para fazerem isso com a gente. Disseram que cantávamos muito alto. Bom, eu não escutei nada demais. Solução? Marianíssima disse que o Select do posto ali perto tava aberto. Então ta, né. Chegamos lá e tava fechado pra limpeza? Q judaria, maluco. Como é q fecham uma parada dessas as 5h da manhã pra limpeza? Fiquei bolado.

Agora, na boa. O posto tinha um segurança que se disse torcedor do Gama. Torcedor do Gama que mora em Niterói??? Pára o mundo que eu quero descer!!!

Após muito esforço, pessoas lembraram q tinham q ir embora. Eu ainda tinha q pegar Ervilhao, carro e parceiro, em Ramos e voltar para Bê ene gê – Bangu.

Na volta para o carro, o primeiro café. Pessoas se amontoaram no bar, tomaram café, mastigaram alguma coisa enquanto eu fui falar com o senhor com cara de português pedir para usar seu banheiro. Mamífero tem q marcar território.

Nisso, Los Quevedos vazaram, Marianíssima tb vazou e o bonde dos demais partiu pro Rio. Pra casa? Claro que não. Quando dei por mim, já umas 8h da manhã, tomava Skol e comia biscoito Globo (patrimônio cultural carioca) em Copacabana! Ah, era o momento Desovativo de Bebel, the camel.