Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, setembro 15, 2003

Um sábado q de perdido, passou a ser ganho de goleada

Frio e chuva têm o estranho poder de desanimar os seres humanos q habitam a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro ou mesmo os demais companheiros da Região Metropolitana.

A chuva vinha e ia enquanto eu conversava via messenger com Arthur, o Firuleiro de Ramos. Arthur punha pilha para pegarmos a pista e irmos até Nichteroy (lê-se Nicteroi). Só q havia uma ligeira problemática: Vicente estava durango, rolava festa em casa e a chuva não parava de cair. A distância entre Bangu e o bairro destino em Nichteroy são singelos 50 quilômetros (só de ida, a volta tem mais 50). Desanima qq mortal.

Quando já era por volta das 22h, formou a parada. Cismei q ia. Enquanto isso, no terraço, uma festa de queijos e vinhos dos amigos de Seu Carlos e Dona Glória me fez ouvir “Fuliculí Fuliculá” cerca de DEZ vezes.

Discretamente entrei em Ervilhão, carro e parceiro, e rumei para Ramos, ponto de encontro com Arthur, também conhecido como O cara. A parada era fácil, só sair da Avenida Brasil no início da Linha Amarela, pegar a segunda saída, seguir a preferencial e pegar a primeira direita após o posto BR. Merreca pá nós. Merreca se eu tivesse acertado.