Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, julho 14, 2003

Ciganas, a invasão

Vinha eu para essa valorosa comporação quando, passando pela Presidente Vargas, em frente à Central do Brasil, olhei pela janela do coletivo e vi uma van que vinha que fazia a linha Reta Velha-Rio (não faço a menor idéia de onde fica a tal Reta Velha, só sei que fora fora do município do Rio). Eu olhei e desceu um mulher de vestido colorido com muitos babados, pele bem morena e cabelo liso. Caguei, né. Gente que se veste de maneira colorida é o que nao falta. Mas não era só isso. Desceu a segunda, a terceira, a quarta, a quinta, a sexta e a sétima. E não tinha acabado! Restavam as crianças! Três ao todo.

Blog, eram sete ciganas chegando para os trabalhos no Centro da cidade, sem contar com as crianças. Só depois que vi todas elas enfileiradas e partindo pra cima dos transeuntes é que entendi o que se passava. As referidas têm seu, digamos, escritório por aqui. Bom, o negócio é ficar esperto pra nao cair na lábia delas. Tô fora desse caô de ler a mão. E é melhor eu descobrir onde fica a tal Reta Velha pra ficar esperto e não dar mole por lá pq nao quero ninguém vir com esse caô de que tem alguém me perseguindo ou querendo meu mal, uma mulher de quem quero me livrar, problemas de grana, uma mulher que quero conquistar... P q se nego ficar chutando alguma hora vão acertar alguma coisa.

Antes que alguém me acuse, nao tenho nada contra cigano, judeu, vascaíno, baiano, paraíba, mexicano algum e, eu ia dizer argentino, mas acho melhor ter alguém pra tacar uma pedrinha que seja as vez, mas foi curioso ver sete ciganas descendo ao simuoltanemante e ao mesmo tempo de uma van no Centro do Rio. Não podia deixar de registrar aqui.