Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, julho 08, 2003

Ainda a confusão do sábado retrasado no Maracanã...

Jacomo-Negão me liga ontem a noite para contar coisas daquele fatídico sábado, 28 de junho, quando perdi o saco com um moleque que torcia contra o Mais Querido, no meio da torcida do Flamengo, no Maracanã.

Jacomo, que tava do meu lado no jogo e acompanhou o, digamos, procedimento disse no telefone:

- Hoje na academia veio um brucutu, daqueles fortões, me falar que viu a gente no jogo contra o Figueirense. Disse que já tava de olho no moleque pronto pra rebocar a criança junto com os camaradas. Iam sentar-lhe o pau se continuasse no segundo tempo.

Sorte do alma sebosa que fui o primeiro a perder a paciência e partir pra intimidação, mesmo pq nao fiz nada pra machucar. Pra machucar se bate na cara pra tirar sangue e quebrar os dentes, né? Imagina se os brucutus partem pra cima antes? Não ia ser pra intimidação nao, nao ia sobrar nem escama do moleque.