Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, maio 12, 2003

Jogo por um real

Tá na cara que assisti ao jogo do Flamengo no sábado. Como a partida foi no Serra Dourada, em Goiás, não rolava de assistir 'in loco'. Minduím, parceiro e sangue bom rubro-negro, passou lá em casa e fomos viabilizar um lugar pra assistir. A pedida foi o Bar do Jorjão, no Rio da Prata.

Lá, uma prática normal por esses cantos do Rio toma lugar e é bem interessante. O dono do bar (uma tradicional birosca montada no quintal de casa) faz a assinatura da Sportv e compra a transmissão do jogo. Malandro que é, cobra um real de cada um que vai lá assistir e torcer. Pra quem tá acostumado a desembolsar 'dérreal' ou até 'quinzerreal' pra assistir a uma partida de futebol, um real não é nada.

Pena que o Mais Querido deu mole e não venceu. Pior era eu estar pensando que estivesse morando em Brasília ainda, com toda a certeza do mundo, estaria lá, vestido de vermelho e preto gritando que o Fernando Baiano é um bonde.