Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, maio 21, 2003

Hoje tem Mais Querido em Recife

Sport e Flamengo, na Ilha do Retiro. Obviamente se eu ainda morasse na cidade, não existiria qq dúvida de onde me encontrar hoje. O orgulho local dos pernambucanos fala muito alto nessas horas. Quando me deparei com ele, confesso ter ficado impressionado. É uma auto-afirmação muito, mas muito grande mesmo, o que dá até mais sabor ao jogo de hoje.

Fora isso, claro, temos a história do Campeonato Brasileiro de 1987, que eles insistem em dizer que ganharam e a CBF, na época sob o comando do senhor Otávio Pinto Guimarães, deu o título para o rubro-negro de Recife. Bom, discordo até o fim da vida, mesmo pq a norma do campeonato foi mudada já com a competição em andamento, se não me engano na terceira rodada. Aí, mané, sai pra lá e vai engrupir outro.

Mas voltando ao jogo de hoje, mesmo tendo vários camaradas torcedores do clube pernambucano (Clarissa, Mestre Afonso, Ita-Kléston, Juliana e até o camarada George), não quero vê-los felizes por conta dessa partida. Quero mesmo é ver o rubro-negro carioca fazer bonito lá, na Veneza Brasileira, e sair por cima.

Engraçado que Clarissa e Mestre Afonso vieram pegar no meu pé gratuitamente, fazendo aquela coisa clássica de torcedor. Bom, se meu time vencer... vai troco, viu. Torçam, mas torçam muito mesmo... Eu não pego no pé de ninguém quando meu time vence, mas na qualidade de provocado... me dou o direito de me manifestar.

E, independente do resultado de hoje, quarta que vem, estarei na nossa casa, o Maracanã, ajudando a fazer do estádio o nosso caldeirão.