Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, novembro 08, 2002

Querer ser malandro demais dá nisso

Ontem foi aniversário de minha amiga paranaense Joice radicada em São Paulo. Como participamos de uma lista de discussão, mó galera mandou e-mails parabenizando a menina e tal. Na qualidade preto, pobre, suburbano e malandro. Ou melhor, o suco da malandragem bangüense (essa pérola aprendi com meu amigo Rafael Cabeção), optei por nao escrever nada porque ligaria pra menina durante a noite. Ahã. Muito bem, Vicente. Os números dos telefones dela ficaram no Rio e Irmão-Léo não conseguiu encontrar. Resultado: nao mandei e-mail nem liguei. Mané. Muito mané que sou.

Pior, ela fez uma festa pra comemorar o aniversário, já tinha avisado a ela que providenciaria uma de Zé Pequeno. Mas, como acabei vindo parar aqui, nao rolou de ir à festa.

Mandei um e-mail e a madame disse que só me desculpava com um pedido de desculpas publicado no PPS, ok, isso eu faço. Mas ela pediu com versinho, aí tá além das minhas possibilidades. :-P Nao rola. Mesmo assim, Joice, querida, parabéns e desculpe por ter pagado esse mico.