Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, julho 28, 2010

A vida de receber postagens desse blogue chegou ao fim. O Preto, pobre e suburbano não morreu, continuará vivo para ser lido, comentado e coisas assim. Mas não mais receberá postagens, seu tempo de receber novas historinhas passou.

Após 2.887 postagens (contanto com essa) passo a bola adiante, para a usar agora o www.sub-urbanidades.blogspot.com. Ainda muito no início, sem um cara definida, sem saber ao certo o que será vou começando a dar via a esse, meu terceiro blogue. O título acaba sendo uma variação do mesmo tema que orignou o PPS. É isso mesmo, tem gente que muda, mas não perd a essência, acho que é o q rolou com Vicente aqui.

E vamos em frente!

terça-feira, julho 27, 2010

Pois é, após uma longa viagem estou de volta a postar. Tenho uma novidade. Terei novo blógue. estou pilhando de fazer meu terceiro blógue agora. Vou almoçar com Seu Carlos, meu querido progenitor, que não vejo há um mês e no fim da tarde vou parir meu novo espaço para escrever, postar pensamentos, bobagens, alentar minhas paixões pelo futebol, pelo Rio de Janeiro, pelo samba, pelas pessoas e pelo bom astral.

Até já.

quinta-feira, abril 08, 2010

Em breve o PPS será desativado. Após coisa de sete anos ele meio que perdeu função. Acho que marcou um momento dessa vida passageira que levo. Penso em mandar um outro blógue e não abandonar a blogosfera de vez, mas ainda procuro me convencer da ideia... Veremos, veremos...

terça-feira, abril 06, 2010

O dia em que o Rio de Janeiro parou

6 de abril de 2010. Choveu por mais de 18 horas na cidade. Mais de 50 pessoas morreram por todo estado do Rio. Ir e voltar pela cidade é algo absolutamente complicado. Eu mesmo sequer fui ao trabalho. Não havia como sair do prédio onde moro, a rua havia desaparecido sob as águas barrentas que desceram do morro perto.

Falei com vários amigos, todos ficaram em casa. Ainda bem. Pra que sair se o trânsito estava complicado?

Parece termos visto um volume histórico de chuvas caindo sobre o estado.

O que fica disso? O caos? Isso vai se resolver em poucos dias. Queria mesmo que ficasse um aprendizado de jogar menos lixo pela cidade... não adianta só por na conta do poder público, não adianta só falar que as galerias pluviais deveriam estar limpas, que as áreas de risco deveriam estar desocupadas.... É necessário ver o que o cidadão comum pode fazer, já não jogar lixo já seria uma grande e positiva mudança...

Que a cidade e o estado volte ao normal, mas que algo de bom fique após essa tragédia.

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terça-feira, março 30, 2010

Há alguns dias postei esse texto no fórum de samba que participo. Alguns amigos entenderam o tom, outros nem tanto. Como esse aqui é meu espaço de fato, resolvi postar o que escrevi a título de registro.

Em tempo, sigo realmente tentando a me licenciar da escola de samba.



Algo que preciso dizer sobre patrocínio e Mocidade


Quando eu era criança a Mocidade Independente era sinônimo de inovação. Abracei a escola, ainda com Fernando Pinto como carnavalesco, alguém que criticava de forma inteligente, que apostava, que arriscava. Pouco depois aprendi, ainda criança, que havia também a bateria de Mestre André, que arriscava um bocado, que inovava, que experimentava, que criava. Veio, por exemplo, Chico Spinoza, que teve coragem de propor enredos cidadãos. Outra aposta corajosa. Que outra escola teria liberdade poética pra fazer isso? E olha que nem falei em Renato Lage.

Mesmo associada pela maioria a um contraventor, a Mocidade sempre foi no meu imaginário uma escola que olhava pra frente, que inovava mantendo seus valores... Uma escola progressista, até arrisco a dizer.

Mas nesse pré-Carnaval 2011 algo me incomoda. E incomoda muito, muitíssimo. Essa mesma escola vem com a história de um patrocínio...

E daí?

E daí que essa ação seria capitaneada pela Confederação Nacional da Agricultura.

Quem?

Aquela associação composta pelos grandes latifundiários desse país, por um setor que, sim, aposta na tecnologia, no crescimento e desenvolvimento, mas ignora o humano, o social, as pessoas. Que de encontro com algo que entendemos ser essencial para a Justiça Social no Brasil, a reforma agrária. São tão contrários que sua bancada trabalha sempre pra evitar que isso aconteça. É um grupo que representa o que existe de mais conservador politicamente nesse país. Alguém que no meu imaginário é indentificado como vilão do Brasil.

E agora? O que fazer com meu amor pela minha escola? O que fazer com meu orgulho pela coragem e pela inovação já que ela se associou toda felizinha com o que há de mais retrógrado no campo político e social desse Brasilzão de meu Deus?

Confesso que penso seriamente em me licenciar de ser independente em 2011. Confesso que conceitualmente me sinto desconfortável com essa aproximação. Confesso com todas as letras que estou decepcionado com o Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Atualização do ser mané é

O indivíduo pega um voo às 18h25 para Recife, com escala em Salvador. Previsão de chega na capital pernambucana para 22h15. A partida do Rio atrasa e o avião só chega à capital baiana às 21h, com um atraso de 40 minutos. Pra amargar ainda mais o coração a aeronave apresenta um problema e faz com que os passageiros tenham que ir à terra... :-(

Enquanto isso... no Maracanã... para um jogo que eu tinha ingresso... os times já estão em campo. Vicente está com o peito apertado enquanto fica de castigo no aeroporto de Salvador. Cruel... Uma das situações mais cruéís já enfrentadas nessa vida de torcedor...

:-(

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Ser mané é:

No dia da estreia do seu time de coração no maior torneio do continente, quando você tem ingresso para o estádio, o sujeito viaja para dois mil quilômetros de distância... para voltar no dia seguinte da partida. E lá vou eu perder Flamengo x Universidade Católica do Chile.
Passou mais um Carnaval. Três desfiles em verde e branco, muita emoção, bastante estresse. Talvez até esteja na média, mas o pré-Carnaval foi suficiente pra fazer pensar que essa coisa de fazer parte de diretoria de escola de samba acaba com a paciência.

Em dado momento, já na sexta-feira de Carnaval, Vicente sequer havia pego sua roupa de diretoria da escola. No sábado foi dito que estava em lugar algum e só depois se descobriu que a camisa e a calça tinham sido dadas a um homônimo que sequer acusou estar recebendo de maneira errada.

Só no domingo, já pelas 20h, após muito reclamar consegui pegar a roupa para desfilar na escola para quem trabalhei um bocado. Quem disse que o mundo das escolas de samba é justo?

Pena que, mesmo com uma bom desfile, acabamos ficando em sétimo lugar. Poderíamos ter ficado um pouquinho mais acima na tabela de classificação... Mas... vida que segue.