Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, agosto 09, 2007

Ah... o Flamengo...

"Uma vez Flamengo, sempre Flamengo. Flamengo sempre eu hei de ser", já diz o hino. E assim eu sigo. Triste, muito triste em ver a situação do time de futebol. A defesa é a coisa mais fácil se se transpor, qualquer ataque de mulambos entrar ali e faz um carnaval. O meio campo me irrita. Os jogadores mostraram em outras oportunidades que sabem jogar, sabem o que fazer com a bola nos pés, mas erram passes insistentemente. Chega a ser irritante. Equanto isso, no ataque... as bolas não chegam e quando chegam não ficam nos pés dos atacantes. Mas mesmo quando ficam, os atacantes as chutam pra longe, muitíssimo longe. Perigo de gol? Só no nosso.

Desde que me entendo por gente torço por esse clube, os mais antigos registros ligados ao esporte são relacionados ao Flamengo. Isso, numa família basicamente tricolor e com um pai que torce pelo folclórico América. O sangue é vermelho e preto. Pronto.

No jogo contra o Santos (sorria Fabulino) vi se configurando o rebaixamento. No último, contra o Atlético do Paraná, tive a mesma impressão. Será que a degola vem? Sei lá. Ainda torço pra que isso não se concretize, tem muito campeonato pra frente, mas seria bom começar a fazer gols, ganhar uma partida ali, outra aqui, somar três pontos, mais três pontos, mais três pontos e ir subindo de posição em posição. Sonho? Fantasia de torcedor? Premonição? Sei lá. Sou um torcedor apaixoando mesmo, isso é o que importa.

Sabe o que é pior? Domingo é dia de voltar ao Maracanã. Uns vão dizer "ah, vai sofrer". Podem falar, eu vou assim mesmo. É dever cívico ir lá fazer barulho. É a volta à nossa casa, é a hora de reencontrar o time, fazer barulho e empurrar aquele bando de furibundos pra frente.

"Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer".