O primeiro ser mané é de 2006!
O malandrão aqui, num dia dessa semana q pasou, trocou todo o seu dinheiro por chope e voltou pra casa com o dinheiro certinho.
Na manhã seguinte o mané lembrou-se q estava sem dinheiro. Não querendo dar o braço a torcer entrou numa de sair de casa no sapatinho, passar no banco 24 horas e tirar um qualquer poder ir trabalhar. Detalhe: o 24 horas é o mesmo macumbado das fotos ali embaixo.
Bobagem de uns dez minutos caminhando até o banco que fica ao lado do ponto onde pego as vans. Era só sacar derreal (R$ 10) que já poderia ir pro Centro ou andar mais dez minutos e pegar o trem. Haha. Diante das cabines dava pra ler por suas portas de vidro que estavam fora de operação. Ê, sorte!
Parei e pensei: “ e aí, Vicente? Perdeu, né?” Pois é. O caixa mais perto ficava numa distância razoável para percorrer a pé, ainda mais naquela hora da manhã.
Solução: liguei pra casa, falei com Dona Glória e pedi um singelo empréstimo para pegar a condução. Fui caminhando para casa, fazendo o caminho inverso que havia percorrido há minutos. Fui encontrando conhecidos e ouvindo em tom debochado a mesma pergunta: “Tu não ta indo direção errada?”. Ridículo, né. Tava voltando pra casa pq não tinha um tostão furado pra ir pro trabalho.
Mais dez minutos andando. Cheguei em casa. Peguei o dinheiro e mais dez minutos andando. É, rapá, vida de negro é difícil... Custava eu ter segurado cinco reais na noite anterior no bar? Custava uma das caixas estar funcionando? Custava, custava tanto que sofri pra conseguir chegar ao trabalho.
O malandrão aqui, num dia dessa semana q pasou, trocou todo o seu dinheiro por chope e voltou pra casa com o dinheiro certinho.
Na manhã seguinte o mané lembrou-se q estava sem dinheiro. Não querendo dar o braço a torcer entrou numa de sair de casa no sapatinho, passar no banco 24 horas e tirar um qualquer poder ir trabalhar. Detalhe: o 24 horas é o mesmo macumbado das fotos ali embaixo.
Bobagem de uns dez minutos caminhando até o banco que fica ao lado do ponto onde pego as vans. Era só sacar derreal (R$ 10) que já poderia ir pro Centro ou andar mais dez minutos e pegar o trem. Haha. Diante das cabines dava pra ler por suas portas de vidro que estavam fora de operação. Ê, sorte!
Parei e pensei: “ e aí, Vicente? Perdeu, né?” Pois é. O caixa mais perto ficava numa distância razoável para percorrer a pé, ainda mais naquela hora da manhã.
Solução: liguei pra casa, falei com Dona Glória e pedi um singelo empréstimo para pegar a condução. Fui caminhando para casa, fazendo o caminho inverso que havia percorrido há minutos. Fui encontrando conhecidos e ouvindo em tom debochado a mesma pergunta: “Tu não ta indo direção errada?”. Ridículo, né. Tava voltando pra casa pq não tinha um tostão furado pra ir pro trabalho.
Mais dez minutos andando. Cheguei em casa. Peguei o dinheiro e mais dez minutos andando. É, rapá, vida de negro é difícil... Custava eu ter segurado cinco reais na noite anterior no bar? Custava uma das caixas estar funcionando? Custava, custava tanto que sofri pra conseguir chegar ao trabalho.
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