Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, agosto 08, 2005

Um domingo quase inacreditável

Tarde de domingo. Eu adoro estar de pernas pro ar nesses momentos. Largado. À toa. Sem nada pra fazer. Mas calhou e ontem eu estar na pista. Havia saído. E tava voltando pra Bangu.

Nunca imaginaria q tipo 17h20, quando eu corria pra casa pra ver o jogo do Falmengo, Ervilhão - meu valoroso Gol Bolinha iria quebrar. Pois é, quebrou. E quebrou num lugar ruim q mal dava pra acreditar. Na subida de um viadutozinho da Avenida Brasil, quase em frente à estação de Parada de Lucas. Se eu conseguissse descer com o carro já estaria pros lados de Cordovil. Não consegui. Fiquei estagnado em frente à favela de Lucas.

Malandrão, saquei o celular e liguei pro seguro. "Senhor, o senhor já utilizou os seus dois reboques por pane", disse a voz da atendente. Pois é, o meu seguro me deixou na pista na boca de Lucas. É verdade, Ervilhão deu piti comigo outras duas vezes... Diliça... Tava sem reboque.

E ficou pior.