Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Uma ida a Saara

Fui a Saara comprar uns arcos com antenas q me foram pedidos. Fiquei frustrado, não achei nem a capa ne mo bolero q eu queria. Mas o clima lá é engraçado, já tá tudo colorido. Num maior alto astral. Sambas e marchas tocando dentro das lojas. Os vendedores fantasiados. Máscaras, colares, fantasias, tudo baratinho, super colorido. Cheguei lá meio de mau humor e em menos de cinco minutos caminhando lá dentro já tinha mudado. Já estava sorrindo pras figuras, pras situaçãoes, pro sistema de rádio com propagandas bem peculiares q chamam atenção pelo amadorismo (mas ali dá certo e funciona).
No fim das contas, além dos arcos com antenas ainda voltei com um chapelão de espuma em forma de caneca de chope. E salve a Saara, lugar onde muçulmanos, judeus, chineses, coreanos, evangélicos e até mesmo os q não são nenhum dessas paradas na frente convivem na boa, vendendo, ganhando dinheiro e sem impregnar a vida alheia.

Em tempo, Saara é centro comercial bem no Centro do Rio odne se pode encontrar a mais variada sorte de coisas (algumas até impensáveis) com preços legais à vera.