Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Os firuleiros em seu habitat natural

Impressiona como tem gente q tem a proposta clara de fazer firula e aparecer na televisão ou no jornal. Os caras se fantasiam, levam faixas, cartazes. Um calor animal e os indivíduos com roupas pesadas, plásticos, carregando adereços. hehe. Eita vontade de se ver e ser visto, hein.

Diante de toda essa firula lembrei, claro, de Arthur das Firulas. Firuleiro-camarada-sangue-bão, nosso correspondente suburbano a terras nordestinas. Não q o sujeito ficasse plantando bananeira pra aparecer, mas firuleiro q é firuleiro tb se diverte com a firula alheia. Além de firuleiro, ele é rubro-negro como eu. Ainda não tivemos o prazer de compartilhar a paixão pelo Flamengo num estádio de futebol, mas isso ainda acontecerá. E, obviamente, teremos de ir pra geral. Quem sabe a gente nao inventa uma parada pra ficar pulando na frente da câmera e aparecer pagando mico e zoando na tevê. haha. Fala sério.