Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, novembro 25, 2004

Sabe uma semana em q vc só se esfola?

'magina uma singela sexta-feira... Vc vai falar com sua chefe sobre suas férias, ela disse q nao pode te dar pra não ficar com a equipe desfalcada e não pode deixar o outro colega jornalista sozinho. Tá, td bem. Sem grilo. O q pega é q o colega vai tirar férias em janeiro e o Vicente vai ficar sozinho.

No mesmo dia o seu computador sobe no telhado. Como? O HD olhou pra um lado, olhou pro outro e... queimou. Tudo q tava arquivado nele, q o mané aqui nao passou pra rede, perdeu-se no limbo da informática.

A segunda passou em branco.

Mas na terça veio a comunicação d q um grande evento de amplitude mega, de importância super, e relevância hiper aconteceria na quinta, hoje. Eu ficaria com parte importante da divulgação interna. Pra tal divulgação eu precisaria de alguns arquivos que, tcharan, tinham ido para o limbo da informática quando o HD se queimou. Chamo isso de felicidade às avessas...

Na quarta-feira corre-se pra um lado. Corre-se pra outro. Amarra-se as paradas. Estipula-se horários. Deixa a bironga planejada, tudo na moral. Me senti até o homem mau, sabe coé. Os colegas me pedindo pra ir embora e o Vicentemau dizendo "segura aí, vai ainda não pq não tá pronto". No fim das contas e bem tarde, tudo na fita.

Manhã de quinta, o planejamento tá pra ser executado. Cadê o cara q põe a parada na intranet? Tá fora, em curso...

O nome disso é: 'a sorte ficou em casa enquanto eu vinha pro trabalho' ou 'muito mais felicidade às avessas'.

Sabe o q é pior? Ainda vou dar um jeito da parada ir pro ar do jeito q a chefatura exige...

Mas essa situação toda é ou não é ser um tipo de 'gauche'?