Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, novembro 10, 2004

Maresia

Sair do trabalho naquela pilha, já às 20h, após a infeliz da luz ter apagado às 19h (Não me conformo com uma empresa desse tamanho fazer uma economia tão tacanha...).

Seguir caminhando na direção do ponto do ônibus e ter toda a tensão diluída pela maresia que entra pelo nariz e faz o sujeito, segundo atrás bicudo, sorrir e pensar: "q outra cidade faria meu mau humor ir embora só com o cheirinho da maresia?"

Nem parece, nem dá pra ver o mar ou a Baía de Guanabara, mesmo estando a poucos metros dela e no décimo-primeiro andar, mas é bom demais quando a mesma baía te avisa "ó, tô aqui", como foi ontem.

Mais uma vez eu digo, obrigado, meu Deus, por ser carioca.