Momento 'gauche'
Noite de segunda-feira, Centro do Rio. O jornalista termina correndo sua obrigação, a encaminha para a chefe para ter sua aprovação. A resposta demora. A chefe nao está na sala. A chefe pode estar em reunião com o chefe da chefe. As vezes demora. Não há resposta. Toca o telefone. Deve ser ela. A chefe liga dizendo q está viajando, q nao teve tempo pra ver. Q é melhor deixar pra lá. A mais perfeita sensação de derrota. Do envio até o retorno são duas longas horas esperando o nada.
O jornalista entrega os pontos, vaza do escritório. Caminha para o ponto do seu ônibus... na cabeça, pensamentos em profusão... fim de semana, local de trabalho, impotência em relação a um bando de coisas q parecem ruins aos próximos (e a outros nem tão próximos), família, amigos com pensamentos distorcidos a seu respeito. Parte o ônibus. Rápido, até. Parece q a chegada em casa será na paz. Um momento de tranqüilidade. O coletivo pára no ponto. Ele desce, caminha por 600 metros, faltam cerca de 200 até a casa. Tá perto.
Uma gota grossa caiu do céu. Parece q vai chover. Outra gota. Outra, outra, outra, outra. Elas começam a cair com mais vontade e mais força. Sem vontade de correr, mantém o passo no mesmo ritmo. Faltam só 100 metros e parece q começam a virar baldes de água láááá do alto. Ao passar pela venda do bairro escuta o som alto q as gotas fazem ao bater no telhadinho de alumínio. Parecem pedras caindo do céu. A camisa começa a ficar ensopada e se gruda ao corpo ficando transparente. A calça, q era clara, começa a ficar salpicada de pontos escuros. Tudo está molhado. Chega em casa, abre o portão. Entra pela garagem, abre a porta da casa. Olha pela janela da cozinha... e vê q a chuva, como na mais clássica piada de mau gosto, acaba... Diazinho de derrota.
Noite de segunda-feira, Centro do Rio. O jornalista termina correndo sua obrigação, a encaminha para a chefe para ter sua aprovação. A resposta demora. A chefe nao está na sala. A chefe pode estar em reunião com o chefe da chefe. As vezes demora. Não há resposta. Toca o telefone. Deve ser ela. A chefe liga dizendo q está viajando, q nao teve tempo pra ver. Q é melhor deixar pra lá. A mais perfeita sensação de derrota. Do envio até o retorno são duas longas horas esperando o nada.
O jornalista entrega os pontos, vaza do escritório. Caminha para o ponto do seu ônibus... na cabeça, pensamentos em profusão... fim de semana, local de trabalho, impotência em relação a um bando de coisas q parecem ruins aos próximos (e a outros nem tão próximos), família, amigos com pensamentos distorcidos a seu respeito. Parte o ônibus. Rápido, até. Parece q a chegada em casa será na paz. Um momento de tranqüilidade. O coletivo pára no ponto. Ele desce, caminha por 600 metros, faltam cerca de 200 até a casa. Tá perto.
Uma gota grossa caiu do céu. Parece q vai chover. Outra gota. Outra, outra, outra, outra. Elas começam a cair com mais vontade e mais força. Sem vontade de correr, mantém o passo no mesmo ritmo. Faltam só 100 metros e parece q começam a virar baldes de água láááá do alto. Ao passar pela venda do bairro escuta o som alto q as gotas fazem ao bater no telhadinho de alumínio. Parecem pedras caindo do céu. A camisa começa a ficar ensopada e se gruda ao corpo ficando transparente. A calça, q era clara, começa a ficar salpicada de pontos escuros. Tudo está molhado. Chega em casa, abre o portão. Entra pela garagem, abre a porta da casa. Olha pela janela da cozinha... e vê q a chuva, como na mais clássica piada de mau gosto, acaba... Diazinho de derrota.
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