Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, outubro 01, 2004

Depois do pedido de mãe vem o pedido de pai

Seu Carlos me pediu pra comprar um livro. Normal. Tranqüilo. Até aí nenhum problema. Ele me ligou de Rios das Ostras pra fazer o pedido. Disse o assunto do livro, mas nao sabia o nome do autor, da editora ou mesmo me dizer como era a capa. Adora essas vastas informaçoes. Briefing bem feito, né.

Pois bem, fui a luta atrás do livro. Futuquei, perguntei e tal. Cheguei ao nome do livro. Achei o contado do cara q escreveu o livro, q tá em Minas. Só q o livro fica mais caro.

Peguei o celular e disquei. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis vezes. Seis vezes e nada dele atender. No desepsero ligo pra Dona Glória, q com ele está. Falo com ela e vou falar com ele. Descasco o progenitor. Bom, entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Ele só disse "ah, compra aí". E depois passou pro meu padrinho. Pois é, meu padrinho tb mora em Rios das Ostra. O tal padrinho, amigo de adolescência de meu pai, é tão ou mais figura q Seu Carlos. Resultado, liguei pra dar esporro e acabei sendo zoado e levando esporro. Meu padrinho me quizumbou lindamente por eu ir a Brasília e nao ter a pachorra de dar as caras em Rios das Ostra, ridiculamente mais perto...

Após ter perdido de virada ainda vou ter q comprar o tal livro pro Seu Carlos. Eita sorte.