Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, agosto 04, 2004

Ser gente grande é muito estranho. Pus na cabeça q vou voltar a ser feliz, amarradão, curtidos, sorridente e tudo mais a q tenho direito. Ontem disse para Robertão, amiga de anos e anos e anos, q a amava. Não é q a mulé perguntou se eu ia me matar? Eu, hein. Pára com isso.

Mas logo após vc estar pilhadão, amarradão, sorridentão, vem uma notícia baixo astral. Um dos caras que mais me ajudavam com tecnologia nessa empresa onde trabalho foi degolado. Puseram um bando de coisas q não funcionam na conta dele. Injustiça é algo desanimador. Era o cara q fazia o setor andar e.... Vlau. Foi-se sua cabeça.

A vida segue, a do companheiro tb, mas é o tipo de coisa q faz a vontade de trabalhar ir por água abaixo.