Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quinta-feira, abril 01, 2004

Pequeno perrengue urbana paulistano

Eu pus na cabeça q ficaria a noite de quarta para quinta-feira por lá, ao contrário do q havia sido planejado. Pedi abrigo no apartamento de Luínguaruda - diga-se de passagem, até então eu nao conhecia ao vivo a simpaticíssima moçoila. A moça disse q tava limpo e deixei pra ir pra lá na noite de ontem.

Só q antes eu vazei de Higienópolis rumo a Moema, acho eu, onde encontraria uma figura queridíssima q mesmo sendo chatinha, me deixo cou saudades... Só o barato começou quando cheguei ao lugar combinado, o shopping Ibirapuera. Saquei o molecular pra ligar e... só deu tempo de dizer "tô no shopping". Minha bateria foi pro espaço. Como achar alguém num shopping onde vc nunca esteve? Missão impossível, né.

Fui andar pelo shopping com minha bagagem pendurada, o celular na mão e o carregador na outra. Imagina eu batendo em uma loja o sorriso no rosto e jogando o seguinte caô: "olha, como vcs podem ver eu nao sou da cidade. Vim encontrar uma amiga, só q a bateria do celular acabou. Só quero dar uma carregadinha pra ligar pra ela, pode ser?".

Pois é, em uma loja da Vivo os caras foram com a minha cara e me deixaram ficar um pouquinho. O engraçado é o meu molecular (q é Vivo) não dava sinal dentro da loja. Bonzão, né. Anotei os números q seria necessários e fui atrás de um orelhão.

Legal, após achar o orelhão lembrei q nao tinha cartão. Por isso eu sempre digo, malandro é malandro e mané é mané.

Bom, com o devido equipamento providenciado pude achar quem eu procurava. Ufa.