Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, fevereiro 20, 2004

Escravos da Mauá. Sim, eu fui. Uma gentama sem fim, chuva, cerveja, minha máscara de camisinha causando frisson. Gente à vera conhecida. Boníssimo astral. O samba, a meu ver, era bem limitado, mas cumpriu o papel bem, muito bem. E salve os Escravos da Mauá.

Quilombo da Mauá
Pés descalços nus
Os escravos pelo cais
O Mar levou e traz
Do Almirante Negro, a voz.

Quilombo da Mauá
Aqui sou feliz
Cabrocha, chega mais
No palco, todos nós

"Escravos da Mauá"
Me leva com você
A liberdade é
Razão para se viver

Acordo pra sonhar
Evito a marchar ré
Corrente popular
Tira as correntes
dos meus pés