Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Portelando

Querem me fazer virar a casaca, mas não mudo. Continuo Mocidade com toda a convicção, por mais q tentem. Ontem não segurei a onda estando na livraria, comprei o livro da série Perfis do Rio sobre o Monarco . O coleguinha Hernique Cazes escreveu a biografia desse q é uma das principais peças da Velha Guarda da Portela, patrimônio cultural carioca - tanto a Velha Guarda quanto o Monarco.

Aí, o companheiro luso chega e me dá dois CDs com gravações (algumas ao vivo, outras de estúdio) com sambas enredo da azul e branco de Osvaldo Cruz. Blógue, tem até o esquenta do desfile de 1998 quando Paulinho da Viola levou "Foi um rio q passou em minha vida" na concentração acompanhado pela bateria! Pra quem curte samba, quem curte escola de samba, isso foi um momento absurdamente memorável. Eu vi pela tevê. Se nao me engano, q tinha acabo de chegar da Lapa e fiquei chapado e arrepiado vendo aquilo diante da tevê.

Bom, passarei o carnaval no Nordeste ao lado da minha família pernambucana, depois vou até Salvador rever parte da camaradagem baiana (a outra parte dessa camaradagem está em Brasília). Mas o coração já está meio partido, eu fico triste em pensar q estarei distante de toda a energia das escolas cariocas...

Bom, vida que segue. A energia de lá tb é ótima. Já tô pilhado pra rever todos os adoráveis maluquinhos de lá. E o firuleiro bônus q já aportou em terras recifenses.