A Ilha, a Mocidade, o mexicano e a Mercedes
Todo mundo vive histórias insólitas uma vez ou outra. Nesse sábado, lá fui eu viver uma dessas. Sábado foi aniversário do companheiro lusitano com quem trabalho. Além de lusitano, o ser é insulano e fez festinha na Ilha do Governador.
Fomos, claro. Gente louca, saltitante e encervejada. Maneiro, muito maneiro. Já perto da hora de vazar pinta uma colega nossa do trabalho. A colega, uma gaúcha recém chegada a cidade, tinha como companhia uma mexicano figuraça. Mas figuraça caprichada. Boa gente, bebedor, falador de um português macarrônico próximo do portunhol e parecido com aquele carecão daquele grupo Gengis Khan - q tinha um carecão figura. Geral olha pro mexicano e lembra dele.
Pois bem, ainda na Ilha, digo "vou pra Mocidade. É o último ensaio em q vou dar as caras antes desse carnaval". Disse e chamou a galera. Nao é q todos foram? Já é. Salve a Mocidade.
Chegamos lá eu, Irmão-Léo e Renato Codorna (outra figura q trabalha com a galera), todos no Ervilhão - carro e parceiro. A gaúcha e o mexicano foram no Mercedes pilotado pelo companheiro latino.
Dentro da quadra, samba, suor e cerveja. Nao podia ser diferente. Muitos encontros, alguns desencontros ao som da ixpetacular bateria de Mestre Coé. "Lá vem a bateria da Mocidade Independente. Não existe mais quente, não existe mais quente".
Alegria arregaçada, pernas cansadas. Fim de noite. Voltemos para nosso carros e para nossas casas.
Chegando aos carros, a surpresa: O mexicano perdeu a chave da Mercedes!
Melhor, a Mercedes nem era dele. Sensacional!!!
Voltamos a quadra, entramos, já com o samba encerrado. Procurou-se e nada.
Como já era quase manhã, optou-se por todos pegarem seus rumos e voltarem depois pra resolver a parada.
O perrengue continua
Acordei já tarde e fui a cata de Minduím. A avó de minduba mora perto de onde ficou o carro, a gente ia lá dar um alô q o carro nao era roubado. Imagina, era a primeia parada q iam imaginar. Um carro daqueles, parado num domingo sem ninguém por perto. Passamos pelo carro-sem-chave, continuava no lugar. Fomos à casa da avó do sujeito quando alguém gritou "tão mexendo no carro".
Nao era o mexicano, a gaúcha e um chaveiro já futucavam a Mercedes.
O carro foi aberto e se chamou um reboque. O sol apertava, já era início da tarde e nós lá. Minduim, do alto da sua genialidade bebum, foi ao boteco e voltou com duas Skol. Camarada bom é assim mermo.
Enquanto o reboque não chegava, nos sentamos na rua, em frente ao bar, a uns metros do carro e ficamos matando o tempo.
Sentados encervejando as tripas o mexicano começou a fazer sucesso. Uma galera local adorou quando soube q o mexicano era mexicano. Ou seja, era gringo. Como neguinho curte ter um cara de fora na comunidade. Trataram bem, contaram histórias e tal. É algo meio q de orgulho em ter estrangeiro nos arredores.
E salve essa caracaterística receptiva do povo carioca. Gengis Khan comentara q onde ele morava, na Barra, as pessoas mal se falavam. E ali, no meio de Padre Miguel, tava curtindo a forma com quem estava lá, no perrengue, mas divertindo e sendo bem tratado.
Bom, o reboque chegou. Pagamos as sete ou oito garrafas consumidas em poucos mnutos. E Gengis ainda veio me contar q nem habilitação pra dirigir tinha. Peraí, o cara perdeu a chave do carro emprestado e nao tinha sequer habilitação?! Peraí, parceiro... assim eu morro do coração...
Fui apurar há pouco com a gaúcha e o carro está lá na garagem do mexicano. Mas a chave? Ninguém sabe, ninguém viu. Foi pro samba e, ó, vazou...
Melhor, Gengis se amarrou na parada e já tava querendo voltar.
Todo mundo vive histórias insólitas uma vez ou outra. Nesse sábado, lá fui eu viver uma dessas. Sábado foi aniversário do companheiro lusitano com quem trabalho. Além de lusitano, o ser é insulano e fez festinha na Ilha do Governador.
Fomos, claro. Gente louca, saltitante e encervejada. Maneiro, muito maneiro. Já perto da hora de vazar pinta uma colega nossa do trabalho. A colega, uma gaúcha recém chegada a cidade, tinha como companhia uma mexicano figuraça. Mas figuraça caprichada. Boa gente, bebedor, falador de um português macarrônico próximo do portunhol e parecido com aquele carecão daquele grupo Gengis Khan - q tinha um carecão figura. Geral olha pro mexicano e lembra dele.
Pois bem, ainda na Ilha, digo "vou pra Mocidade. É o último ensaio em q vou dar as caras antes desse carnaval". Disse e chamou a galera. Nao é q todos foram? Já é. Salve a Mocidade.
Chegamos lá eu, Irmão-Léo e Renato Codorna (outra figura q trabalha com a galera), todos no Ervilhão - carro e parceiro. A gaúcha e o mexicano foram no Mercedes pilotado pelo companheiro latino.
Dentro da quadra, samba, suor e cerveja. Nao podia ser diferente. Muitos encontros, alguns desencontros ao som da ixpetacular bateria de Mestre Coé. "Lá vem a bateria da Mocidade Independente. Não existe mais quente, não existe mais quente".
Alegria arregaçada, pernas cansadas. Fim de noite. Voltemos para nosso carros e para nossas casas.
Chegando aos carros, a surpresa: O mexicano perdeu a chave da Mercedes!
Melhor, a Mercedes nem era dele. Sensacional!!!
Voltamos a quadra, entramos, já com o samba encerrado. Procurou-se e nada.
Como já era quase manhã, optou-se por todos pegarem seus rumos e voltarem depois pra resolver a parada.
O perrengue continua
Acordei já tarde e fui a cata de Minduím. A avó de minduba mora perto de onde ficou o carro, a gente ia lá dar um alô q o carro nao era roubado. Imagina, era a primeia parada q iam imaginar. Um carro daqueles, parado num domingo sem ninguém por perto. Passamos pelo carro-sem-chave, continuava no lugar. Fomos à casa da avó do sujeito quando alguém gritou "tão mexendo no carro".
Nao era o mexicano, a gaúcha e um chaveiro já futucavam a Mercedes.
O carro foi aberto e se chamou um reboque. O sol apertava, já era início da tarde e nós lá. Minduim, do alto da sua genialidade bebum, foi ao boteco e voltou com duas Skol. Camarada bom é assim mermo.
Enquanto o reboque não chegava, nos sentamos na rua, em frente ao bar, a uns metros do carro e ficamos matando o tempo.
Sentados encervejando as tripas o mexicano começou a fazer sucesso. Uma galera local adorou quando soube q o mexicano era mexicano. Ou seja, era gringo. Como neguinho curte ter um cara de fora na comunidade. Trataram bem, contaram histórias e tal. É algo meio q de orgulho em ter estrangeiro nos arredores.
E salve essa caracaterística receptiva do povo carioca. Gengis Khan comentara q onde ele morava, na Barra, as pessoas mal se falavam. E ali, no meio de Padre Miguel, tava curtindo a forma com quem estava lá, no perrengue, mas divertindo e sendo bem tratado.
Bom, o reboque chegou. Pagamos as sete ou oito garrafas consumidas em poucos mnutos. E Gengis ainda veio me contar q nem habilitação pra dirigir tinha. Peraí, o cara perdeu a chave do carro emprestado e nao tinha sequer habilitação?! Peraí, parceiro... assim eu morro do coração...
Fui apurar há pouco com a gaúcha e o carro está lá na garagem do mexicano. Mas a chave? Ninguém sabe, ninguém viu. Foi pro samba e, ó, vazou...
Melhor, Gengis se amarrou na parada e já tava querendo voltar.
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