Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, novembro 10, 2003

Samba e choro

Domingão fui com Arthur, o firuleiro de Ramos, até a festa de aniversário da Agenda do Samba e Choro. Foi a primeira vez q fui ao Centro Cultura José Bonifácio na Zona Portuária. E nao é q foi show de bola. Os maluquinhos q organizaram a parada estão de parabéns. Astralzão bom à vera.

Não vou reclamar da cerveja, nem vou lamentar a mesa de som ter queimado. Confesso q quase fui embora naquela hora, mas optei por dar crédito as caras. Sabe quando vc sabe q a pendenga vai ser resolvida? E foi. Q bom.

Encontrei muita gente, figuras q nunca imaginaria dar as caras por lá como minha prima Fabiana e sua amiga Aline. Blogueiros, como a Chris (q, diga-se de passagem, organizou a parada), o casal Paula-que-gosta-de-samba-e-tem-inveja-da-minha-pretitude e Marcelo Pentimentos obviamene davam as caras, conheci as fubangas Luise e Virgínia e companheiro Nininho (q é um pouco mais escuro q eu).

Vou reclamar do mapinha q eles fizeram explicando como se chega ao local. Nao tinha explicação de como chegar se o sujeito vem da Zona Norte ou da Oeste pela Avenida Brasil... Td bem q eles tiveram a preocupação de listar as linhas de ônibus de passavam no arredores e tal pra facilitar, mas e se o sujeito fosse de carro? Reclamão q sou e nunca escondi, nao podia me furtar a registrar.

E, reclamando de forma preconceituosa (pq todo mundo tem preconceito sim e quero ver provar o contrário), p q tem tanto branquinho q ocupa um espaço enorme e nao sabe sambar?