Isso não é jornalismo
Tava assistindo ao Jornal Hoje quando entrou uma matéria de Salvador que falava da manifestação dos estudantes em relação ao aumento de 15% no preço das passsagens.
Aí vem o senhor Giacomo Mancini, repórter da antigas e o repórter de rede da capital baiana, cobrindo a pauta. A matéria começou mostrando o caos no trânsito e o transtorno ao transeuntes causados pelos estudantes.
Rolaram declaraçoes de pessoas que queriam chegar a sua casa, ao trabalho. Mostraram um senhor amputado descendo de um coletivo, uma mulher grávida passando mal no chão. Filas e filas de carros parados...
Mas, em momento algum, procurou-se falar com os causadores da manifestaçao. Em momento algum! Em momento algum chegou-se a um estudante e se pergunto a ele qual o impacto q esse tipo de ato causa na sua vida. Em momento algum levantaram quanto vai custar pra um moleque de baixa renda ir e voltar da escola durante um mês com o tal aumento.
Em lugar disso, procurou-se mostrar a estudantada como vândalos e baderneiros. Isso me irrita profundamente. Lamento, mas isso nao é jornalismo, mas nao é mermo.
Pra nao dizer que tb sou caozeiro como o Mancini, ninguém entrou em contato com as empresas de ônibus para defender o aumento.
Mas, na boa, foi a clássica matéria capenga que procura simplesmente queimar o filme dos manifestantes, quase sempre, os pobre da histórias. E pra q isso? Pra jogar a opiniao pública contra aqueles que botam a boca no trombone. A gente já cansou de ver isso com o MST, só nao imaginei ver com estudantes soteropolitanos.
Tava assistindo ao Jornal Hoje quando entrou uma matéria de Salvador que falava da manifestação dos estudantes em relação ao aumento de 15% no preço das passsagens.
Aí vem o senhor Giacomo Mancini, repórter da antigas e o repórter de rede da capital baiana, cobrindo a pauta. A matéria começou mostrando o caos no trânsito e o transtorno ao transeuntes causados pelos estudantes.
Rolaram declaraçoes de pessoas que queriam chegar a sua casa, ao trabalho. Mostraram um senhor amputado descendo de um coletivo, uma mulher grávida passando mal no chão. Filas e filas de carros parados...
Mas, em momento algum, procurou-se falar com os causadores da manifestaçao. Em momento algum! Em momento algum chegou-se a um estudante e se pergunto a ele qual o impacto q esse tipo de ato causa na sua vida. Em momento algum levantaram quanto vai custar pra um moleque de baixa renda ir e voltar da escola durante um mês com o tal aumento.
Em lugar disso, procurou-se mostrar a estudantada como vândalos e baderneiros. Isso me irrita profundamente. Lamento, mas isso nao é jornalismo, mas nao é mermo.
Pra nao dizer que tb sou caozeiro como o Mancini, ninguém entrou em contato com as empresas de ônibus para defender o aumento.
Mas, na boa, foi a clássica matéria capenga que procura simplesmente queimar o filme dos manifestantes, quase sempre, os pobre da histórias. E pra q isso? Pra jogar a opiniao pública contra aqueles que botam a boca no trombone. A gente já cansou de ver isso com o MST, só nao imaginei ver com estudantes soteropolitanos.
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