A noite quinta-feira
Ontem fui com meu grande amigo Rafa Cabeção a estréia da peça "Nunca pensei que ia ver esse dia". Não sou uma pessoa de teatro, acho que na realidade nao sou uma pessoa da cultura, mas fui. É uma peça com elenco negro. Aí, né, qq argumento meu para nao ir vai por terra. Gostei do q vi. Rafa Cabeção tinha me deixado com medo, mas ele tem uma histórica aversão a teatro, o que explica a situação.
É um drama sinistro. A atriz principal, Iléa Ferraz, manda bem. Saí satisfeito do teatro. Em tempo, o teatro era o Glória.
Saí correndo, às 11h20, de lá pra pegar ele, sempre ele!!!, o 393, no Castelo. Nunca em toda a minha vida eu havia encarado uma situação tão desconfortável. Chovia fino, ventava e baixíssimos 14º freqüentavam a cidade. Que frio! Que frio! Que frio!
Peguei o primeiro coletivo que me levou até o Castelo, no famigerado ponto final. O 393 chegou, os péla-sacos que iam pegá-lo fizeram fila na porta e o mané do motorista levou dois minutos pra abrir! Dois minutos numa situação dessas era uma eternidade!!! Frio. Frio. Frio. Muito frio. Frio e chuva combinados são as coisas mais sinistras que um carioca pode enfrentar.
Ainda enquanto estávamos na fila enconstou um táxi Fiesta na pista ao lado. Parou e o motorista, um neguinho com cara lustrosa começou a gritar lá de dentro: "aceite Jesus no coração! vcs serão mais felizes!". Ah, meu camarada, tenha dó. Só esse Jesus q ele falava fosse parar ali do meu lado com Ervilhão e me levar pra casa, né. Parecia que o sujeito estava tripudiando. Se tivesse uma pedra ao alcance da mão eu juro, mas juro mermo, que tinha tacado nos cornos do filho de rapariga... Tinha q ser um furingudo dum taxista, né. Como eu gosto dessa raça...
Bom, cheguei em casa absurdamente rápido. Antes de uma hora da manhã já estava aportado na aprazível estância bangüense onde resido. Mais um perrengue vencido.
Ontem fui com meu grande amigo Rafa Cabeção a estréia da peça "Nunca pensei que ia ver esse dia". Não sou uma pessoa de teatro, acho que na realidade nao sou uma pessoa da cultura, mas fui. É uma peça com elenco negro. Aí, né, qq argumento meu para nao ir vai por terra. Gostei do q vi. Rafa Cabeção tinha me deixado com medo, mas ele tem uma histórica aversão a teatro, o que explica a situação.
É um drama sinistro. A atriz principal, Iléa Ferraz, manda bem. Saí satisfeito do teatro. Em tempo, o teatro era o Glória.
Saí correndo, às 11h20, de lá pra pegar ele, sempre ele!!!, o 393, no Castelo. Nunca em toda a minha vida eu havia encarado uma situação tão desconfortável. Chovia fino, ventava e baixíssimos 14º freqüentavam a cidade. Que frio! Que frio! Que frio!
Peguei o primeiro coletivo que me levou até o Castelo, no famigerado ponto final. O 393 chegou, os péla-sacos que iam pegá-lo fizeram fila na porta e o mané do motorista levou dois minutos pra abrir! Dois minutos numa situação dessas era uma eternidade!!! Frio. Frio. Frio. Muito frio. Frio e chuva combinados são as coisas mais sinistras que um carioca pode enfrentar.
Ainda enquanto estávamos na fila enconstou um táxi Fiesta na pista ao lado. Parou e o motorista, um neguinho com cara lustrosa começou a gritar lá de dentro: "aceite Jesus no coração! vcs serão mais felizes!". Ah, meu camarada, tenha dó. Só esse Jesus q ele falava fosse parar ali do meu lado com Ervilhão e me levar pra casa, né. Parecia que o sujeito estava tripudiando. Se tivesse uma pedra ao alcance da mão eu juro, mas juro mermo, que tinha tacado nos cornos do filho de rapariga... Tinha q ser um furingudo dum taxista, né. Como eu gosto dessa raça...
Bom, cheguei em casa absurdamente rápido. Antes de uma hora da manhã já estava aportado na aprazível estância bangüense onde resido. Mais um perrengue vencido.
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