Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

terça-feira, agosto 12, 2003

Que sebo!!!

Há pouco fui ao médico, o ortopedista pra levar as chapas da minha coluna. O doutor me liberou, disse que tô na boa, mas aconselhou a voltar a ter uma atividade física. Sim, senhor, doutor. Só que pra chegar até lá vi que o trânsito da cidade estava totalmente parado e alguma coisa rolava na Igreja da Candelária, bem na frente do prédio do escritório.

Desci e fui no sapatinho passando do lado. Vários carros preto, vários marmanjos de ternos pretos e vários carros da TV Globo. Claro que diante disso tudo pude perceber que era a missa de sétimo dia do Roberto Marinho. Já sete dias?

Pois bem, os caras conseguiram dar um verdadeiro nó no Centro da cidade. A movimentação (ou falta dela) travou o trânsito no início da Presidente Vargas e no fim da Primeiro de Março. O engarrafamento parou a Avenida Presidente Antônio Carlos, todas as tranversais, como a Araujo Porto Alegre, e Santa Luzia, a Rio Branco tb sofreu reflexos. E o pior é que vai ter gente achando legal isso tudo.

A prepotência é o ponto alto, visto que existem carros parados sobre as calçadas, ocupando pistas ao redor da praça onde fica a igreja. Pra homenagear um, cagam na cabeças de milhares de cidadãos. Isso me deixa fulo.

Pô, morrer e ainda pentelhar o bom fucionamento do Centro da cidade é esculacho. Vá em paz e não pentelhe mais a vida dos outros.

Dart Vader ficaria com inveja com o poder do lado negro da Força...

O Globo não deu nada, mas o Dia deu nota, essa aqui.