Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, agosto 18, 2003

O próximo é aqui


Há pouco estava eu assistindo a festa final do Pan de Santo Domingo. O que foi aquela imensa foto cobrindo todo o gramado do estádio olímpico? Foi absurdamente espetacular! Nunca vi uma foto tão linda e grandiosa como aquela. Salve a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, sede dos futuros jogos pan-americanos.



E, literalmente, a Mangueria entrando? Não é que foi melhor do que esperava? O surdo sem resposta da verde e rosa funcionou no Caribe, cara, mas o melhor foram as delegações amarradonas atrás da bateria. Deu a impressão de ser um verdadeiro desfile. Mas, é bom qeu se diga, carioca sabe fazer festa. E o que dizer da equipe de tevê, que é canadense, que só focava a bunda das mulatas?

Mas, claro, rolaram paradas meio esdrúxulas. O pop star Alexandre Pires (lá ele pop e querido pelo que pareceu) correndo pela pista de atletismo com microfone na mão, cantando e mó galera atrás. E a beldade da Miss Universo (que é mó filé) chegando numa alegoria, um tremendo queijo com asas de borboleta! Deusdocéu, o que foi aquilo?? Ela é linda, mas nao precisava pagar aquele mico.

Bom, foi uma festa normal, só que teve música caribenha. Eu apostava que tinha um malandro brasileiro procurando a Amelia Vega, a tal missa, pra dar um belíssimo perdido na galera. Convenhamos, pegar a miss universo deve ser muito mais legal que ganhar uma medalha de ouro no pan.