Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

sexta-feira, agosto 15, 2003

Guerreiros com guerreiros fazem zig, zig, zá

Eu nego, nego, nego, mas acabo tendo esses dias de guerreiro. Fora do galeto, onde o Baixinho já fechara as portas fui andando pro CCC. Como no caminho existia uma mulher vendendo churrasquinho de miau e cerveja, resolvi levar mais uma. Já na porta, fazia social com o companheiro da portaria da casa quando chegaram Mariana e sua coleção de amigas anas. Uma delas, inclusive, fazia aniversário. Esse era o motivo da ida.

Do lado de dentro encontrei minha prima Fernanda, que sabe-se lá pq, não tem esse primo blogueiro em alta conta. Acho que ela me acha caoseiro demais. O problema é que nem sou tão caoseiro assim. Pior, entre os primos da família eu sou o menos firuleiro. A criatura ficou surpresa em me encontrar lá. Eu, hein. Eu digo que vez por outra baixo nos lugares e neguinho não acredita e ainda fica surpreso quando eu cumpro o que digo...

Lá dentro encontrei coleguinhas de redação (dando balão em casa, é bom que se diga) e conheci (pela segunda vez) o companheiro blogueiro Marcelo e Paula-que-gosta-de-samba. E essa apresentação veio de uma situação fora do normal. Paula-que-gosta-de-samba conversava com Maria, sua amiga, que tinha lido nesse blogue furingudo que eu estaria lá. Engraçado. Elas procuravam o cara da foto aí encima. Hehe. Não sou eu. Iam procurar até cansar e não iam me achar. Autoritária, uma das várias e várias Anas ao alcance dos olhos, ouviu o papo, chamou as meninas e disse que eu era eu. Que fofo... Não sei elas se decepcionaram ou não, acabaram conhecendo o PPS que é um pouquinho mais branco que o sujeito da foto no alto.

Ah, e enquanto isso... mais e mais cervejas e Teresa Cristina cantando pra galera. Na qualidade pesso que samba e que gosta de sambar, sambei e sambei. Pior, nem cansado fiquei. Falta pouco pra voltar a velha forma boêmia.

A noite de ontem me lembrou as felizes tardes brasilienses de samba e Boheima, ao lado de Clarissa e Baiano, no Calaf, nosso compromisso vespertido de todos os sábados enquanto morei na capital federal.