Preto, pobre e suburbano

Esse aqui é o cotidiano de um simples jornalista carioca que mora e circula pra cima e pra baixo na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mas acaba sempre voltando pra a base, em Bangu - terra onde só os fortes sobrevivem pq é longe pra burro e tem que ter saco pra aturar as idas e vindas...

segunda-feira, agosto 04, 2003

Alívio

Ontem D. Glória, cheia de histórias pra contar sobre sua primeira avetura futebolística intra-estádio de futebol, reuniu algumas amigas em casa num almoço. TODAS eram professoras. TODAS. Diante disso o papo primordial acabou sendo alunos, escolas, pedagogia, educação essas coisas.

Mas em um dado momento veio um papo de me deixou gelado: minha chegada às vias de fato no Maracanã. Estava lá em casa a mãe daquele meu camarada que mora em Fortaleza, que encontrei no fatídico dia 28 de junho no Maracanã, no Flamengo e Figueirense, que acompanhava o cunhado, que me infernizou a paciência e levou uns safanões bônus no cucuruto antes de voltar pra Bangu.

A mãe do camarada é praticamente tia minha, tanto que a chamo de tia até hoje. Não lembro pq surgiu o assunto, mas surgiu. E começou justo quando eu subia a escada da copa pro terraço e me deparei diante da mesa onde as professoras falavam, não dava pra fugir.

Ela lembrou que seu filho chegou poucas horas antes do jogo e quis ir ao Maracanã e acabou indo com o cunhado. Comentou o que lhe foi contado sobre a confusão. E não é que gratuitamente me deu razão! Disse textualmente "aquele moleque é muito folgado, cansa de sair e arrumar confusão. Já teve uma vez que saiu com os meninos e brigou de novo, acabou levando vários pontos na cabeça".

Ufa, ela não imagina, mas tirou um peso das minhas costas. Tava eu meio bolado com a possibilidade da tia ter achado que o fura-olho na história era eu...